O Ministério Público de São Paulo informou que vai recorrer da decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que autorizou o regime aberto para Suzane von Richthofen, que cumpre pena após matar os pais em um crime que chocou o país. Suzane foi solta na quarta-feira (11), após cumprir 20 anos de pena.
De acordo com o MP, a defesa de Suzane fez o pedido de progressão de pena e durante o processo o órgão solicitou que ela fizesse um teste criminológico.
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O resultado do teste foi favorável e indicou que Richthofen estava apta a receber o benefício e conquistar o regime aberto.
Apesar do resultado positivo, o Ministério fez um novo pedido à Justiça, solicitando um teste mais detalhado, o teste de Rorschach, que é um exame psicológico que consegue identificar traços da personalidade da pessoa.
O CRIME
Suzane von Richthofen participou do assassinato dos pais, Manfred e Marísia Von Richthofen, em 31 de outubro de 2002, tendo sido condenada a 39 anos de prisão.
O crime, à primeira vista, parecia latrocínio. Porém, Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos confessaram o homicídio. Suzane e Daniel eram namorados à época.
Os três planejaram o crime, executado na casa da família, na zona sul de São Paulo. À época, ela havia dito às autoridades que os pais não aprovavam o namoro e faziam pressão para que ela rompesse o relacionamento.
Também de acordo com o depoimento, os pais teriam passado a desaprovar a relação após terem descoberto que os jovens usaram drogas.
Com informações do G1 e da CNN.