A Prefeitura de São Paulo investiga a morte de uma criança de 3 anos, ocorrida na noite da última quinta-feira (2) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A família informou que levou o menino ao local após ele apresentar sintomas de dengue.
Os familiares ainda afirmam que houve demora no atendimento, além de falha de diagnóstico. A vítima havia sido levada à UPA três dias antes de morrer e, na situação, foi medicada e liberada.
A avó do menino revelou que o levou à unidade na segunda-feira (29) após ele se sentir mal. A equipe médica lhe passou alguns medicamentos e, na sequência, o liberaram.
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No entanto, o quadro da criança se agravou e ela retornou ao local nessa quinta-feira após um novo mal-estar. Segundo a família, após uma espera de sete horas na UPA, o menino foi atendido, mas não resistiu e morreu.
Os pais da criança perceberam que o filho estava “ficando roxo” e chamaram um médico. No entanto, o profissional disse que não poderia ajudar, pois estava atendendo outro paciente na hora.
O desespero dos pais aumentou quando viram que o filho estava fechando os olhos. Eles, então, invadiram o consultório médico e disseram que o filho estava morrendo.
Cerca de cinco médicos ainda tentaram prestar socorro à vítima, sem sucesso. A criança morreu no local.
A morte aconteceu logo depois de ele receber medicamento na veia.
Relatório médico sobre a morte confirmou o quadro de dengue e detalhou que a criança teve queda do estado geral, hipotensão e parada cardiorrespiratória.
O boletim de ocorrência foi registrado pelo 24° DP.
Com informações do Metrópoles.