Uma criança de 3 anos, que estava com uma família acolhedora, foi raptada em Cascavel, no oeste do Paraná. Ágatha foi vista pela última vez na quinta-feira (11) na frente de uma residência, quando foi levada em um Ford Focus prata. O namorado e a mãe biológica são considerados suspeitos.
A menina foi incluída no programa Família Acolhedora, que recebe uma guarda temporária. O objetivo é receber e oferecer proteção às crianças e adolescentes vítimas de algum tipo de violência ou abandono que estejam em vulnerabilidade.
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De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), a criança estava brincando em frente à casa onde mora com a família acolhedora, no bairro Santa Cruz, quando um veículo se aproximou. Após falar com os ocupantes, ela entrou no carro.
Pelas redes sociais, o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PODE), disse que determinou às forças de seguranças municipais que redobrem os trabalhos em busca da menina desaparecida.
"Também estou pedindo ao comandante da nossa Polícia Militar, mais precisamente ao nosso helicóptero do governo do estado, da operação falcão, para dar toda a infraestrutura necessária", disse.
Em nota divulgada na manhã desta sexta-feira (12), a Secretaria Municipal de Segurança Pública (SESPPRO) confirmou que a principal suspeita do rapto da menina Ágata Saraiva é a própria mãe biológica da criança.
Segundo o site CGN, de Cascavel, a mãe da garotinha foi destituída do poder pátrio pelo Poder Judiciário, o que culminou no encaminhamento de Ágata aos cuidados de uma família inscrita no Programa Família Acolhedora.
Além disso, o carro utilizado no rapto, seria de propriedade do atual companheiro da mãe biológica de Ágatha e os dois teriam participação no desaparecimento da pequena.
Qualquer informação sobre a criança pode ser repassada de forma anônima para o telefone da Policia Civil (45) 3301-5700 ou pelo número (45) 99802-1461.
Veja a nota na íntegra:
Sobre o provável rapto da menina Ágata Saraiva, ocorrido na data de ontem (11), em conjunto com a Polícia Militar, a Guarda Municipal de Cascavel, com base nas informações apuradas junto aos envolvidos, conclui que a principal suspeita seria a própria mãe biológica da criança, que estaria envolvida no fato, tendo em vista a sua destituição do poder pátrio pelo Poder Judiciário.
O carro utilizado é de propriedade do pai do atual companheiro (da mãe biológica) e foi localizado na propriedade do genitor. O veículo foi apreendido e conduzido à autoridade policial. Sabe-se que o mesmo veículo teria sido utilizado por seu filho das 16h até às 20h, quando foi devolvido ao pai.
Desse modo, por tratar-se de um procedimento investigatório em andamento e pela natureza dos fatos, ou seja, o envolvimento de uma criança, e por uma questão organizacional, as informações serão centralizadas junto à autoridade policial.