Mal de Alzheimer: o que fazer para se prevenir da doença incurável?

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 14/02/2024
Adotar práticas saudáveis para o cérebro pode ajudar a evitar a doença

Uma doença incurável que afeta cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85. A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

De acordo com o Ministério da Saúde, o mal de Alzheimer começa a se manifestar após certas proteínas do sistema nervoso central apresentarem algumas falhas, como fragmentos de proteínas mal cortadas ou toxicidade. Com isso, há uma perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

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A causa da doença ainda é desconhecida pela ciência, mas acredita-se que a predisposição genética é um dos principais fatores que podem influenciar no desenvolvimento do problema, que, inclusive, é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. Se a pessoa tiver um histórico de mal de Alzheimer na família, por exemplo, ela pode desenvolver o problema precocemente, por volta dos 50 anos. 

Outro fator apontado como um "pontapé" para a enfermidade é o baixo nível de escolaridade. Pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais. (Saiba o que fazer para se prevenir logo abaixo)

Estágios

A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:

Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;

Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;

Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;

Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.

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É importante destacar que, nos casos mais graves da doença, a perda da capacidade das tarefas cotidianas também aparece, tornando a pessoa que possui a doença dependente de terceiros. Além disso, o Alzheimer pode vir acompanhada de depressão, ansiedade e apatia. 

Sintomas

Quanto aos sintomas, o primeiro a se manifestar por conta da doença é a perda de memória recente. E com o desenvolvimento dela, sintomas mais graves começam a surgir. Veja os principais: 

Como se prevenir?

A doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica, no entanto, os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença.

As principais formas de prevenir, não apenas o Alzheimer, mas outras doenças crônicas como diabetes, câncer e hipertensão, por exemplo, são:

Com informações do Ministério da Saúde.