Uma das figuras mais temidas do sistema prisional brasileiro é conhecida como Lúcifer. Marcos Paulo da Silva, de 46 anos, é um ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) que se voltou contra a organização criminosa. Por conta disso, ele provocou a morte de 50 membros de sua antiga facção.
Fontes da segurança pública de São Paulo, estado onde o serial killer está preso, afirma que ele "enlouqueceu".
Lúcifer é visto como um dos grandes inimigos de Marcola, um dos líderes do PCC. Diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial, ele é responsável por um rastro de violência em que ele, com orgulho, afirma ser o autor de 50 assassinatos brutais dentro de presídios de São Paulo.
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Após o rompimento com o PCC, ele criou uma nova facção criminosa: a Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho. O nome do grupo diz respeito a uma forma brutal de eliminar os inimigos, que é ligado à prática de usar linhas cortantes, misturadas com vidro e cola, para executar os oponentes.
Em fevereiro de 2015, na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, guardas prisionais encontraram os corpos mutilados de dois inimigos do grupo. A facção deixou os corpos em um estado macabro: com o abdômen aberto, vísceras arrancadas e cabeças decepadas. Após a execução, como em outros casos de assassinatos feitos pelo criminoso, Lúcifer escreveu “Cerol Fininho” nas celas usando o sangue das vítimas.
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Hoje, Lúcifer acumula 217 anos e três meses de prisão. A longa condenação foi por crimes praticados dentro da prisão, como os assassinatos e danos ao patrimônio. O criminoso é transferido de unidade para unidade prisional frequentemente, em uma tentativa de conter a sua violência.
Com informações do site Metrópoles.