A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência especializada da Organização das Nações Unidas, divulgou um alerta nesta segunda-feira (3) sobre a aproximação de um novo fenômeno: La Niña. Conforme a organização, o sistema deve agir ainda este ano.
A Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) aponta que La Ninã deve começar entre julho e setembro. Assim como o El Ninõ - que provocou a elevação das temperaturas entre 2023 e 2024 -, o novo fenômeno meteorológico também irá gerar mudanças climáticas.
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Especialistas indicam que La Niña causará o resfriamento em larga escala das águas superficiais do Pacífico. Com isso, haverá uma queda nas temperaturas globais.
O Brasil será afetado com fortes chuvas devido ao fenômeno. As regiões Norte e Nordeste devem ser as mais afetadas pelos temporais. Os estados situados no Sul do país enfrentarão uma elevação das temperaturas, além de seca.
No resto do planeta, La Niña pode intensificar a temporada de furacões no Atlântico. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, em inglês) norte-americana prevê uma temporada excepcionalmente ativa em 2024, com quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior.
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A região do sudeste asiático, entretanto, deve ter temperaturas mais amenas durante o fenômeno.
Os efeitos dos fenômenos variam dependendo da intensidade, da duração e da época do ano. Até o momento, a OMM não tem informações sobre quanto tempo o La Niña durará.