As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que passaram quase 40 dias presas na Alemanha, após terem malas trocadas por bagagens com cocaína, foram inocentadas pela Justiça do país europeu. De acordo com a advogada que atuou no caso, Chayane Kuss, o processo foi concluído e a investigação encerrada de forma definitiva.
Segundo outra advogada que também atuou na defesa das goianas, Luna Provázio, a decisão é do dia 7 de dezembro, oito meses após elas terem deixado a prisão. Agora, pedidos de indenização serão feitos. "As investigações foram encerradas porque elas foram consideradas inocentes. A partir desse momento, a gente vai entrar com os processos pedindo reparação de todos os níveis que elas merecem", disse Kuss.
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Por meio das redes sociais, Kátyna e Jeanne agradeceram a atuação da defesa. “Se hoje desfrutamos da nossa liberdade, temos a Justiça de Deus acima de tudo e esses nossos anjos em terra que lutaram, defenderam e defendem nossa inocência. Muito obrigada meus amores por lutar bravamente por nós. Vocês são incríveis”, escreveu Kátyna.
Malas trocadas
As goianas ficaram presas na Alemanha por 38 dias. Elas tiveram as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos enquanto aguardavam o voo que as levaria para Frankfurt, onde passariam férias. As duas planejavam ficar 20 dias na Europa, mas foram detidas no dia 5 de março. Foram encontrados cerca de 20 quilos de cocaína nas malas que estavam com os nomes delas.
Posteriormente, a Polícia Federal (PF) descobriu que as etiquetas das bagagens tinham sido trocadas por uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Suspeitos de integrarem esse grupo foram presos pela polícia. Katyna e Jeanne chegaram a Goiânia no dia 14 de abril, no entanto, só recuperaram os pertences no dia 7 de setembro.
- Com informações Metrópoles.