Nesta terça-feira (17), um crime está repercutindo em todo país. A juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta, nesta manhã, em Belém, no Pará. O corpo da vítima tinha uma perfuração por arma de fogo no peito.
O corpo da juíza estava dentro do carro do marido, no estacionamento do condomínio em que vivam, no bairro de Nazaré, centro da cidade. Porém, o que está chamando a atenção é o fato de que o cadáver foi encontrado pelo marido, o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, que, ao invés de acionar a polícia, levou o corpo até a sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, no bairro do São Brás.
Em depoimento à polícia, nesta terça-feira (17), o homem informou que encontrou a esposa dentro do carro, já morta, e que a arma usada pertencia a ele. Agora, a polícia investiga o motivo de o homem ter levado o corpo à delegacia ao invés de chamar a polícia, alterando a cena do crime.
Mônica residia em Campina Grande, na Paraíba, e, periodicamente, ia ao Pará para visitar o marido. Eles haviam se casado em julho do ano passado. A paraibana atuava no Rio Grande do Norte. Mônica Andrade era juíza na cidade de Martins.
A mulher, ainda, era prima da vereadora de Campina Grande (PB), Ivonete Ludgério. A vereadora lamentou o ocorrido em uma rede social. “Ainda sem acreditar! Minha comadre, prima e grande amiga se foi. Não te esquecerei jamais de ti”, escreveu.
Fonte: Informações do Metrópoles.