A jovem que afirma ter sido estuprada por dois policiais militares em uma viatura, após os PMs oferecerem uma carona para a vítima, em 2/3 em Diadema, Grande São Paulo, permaneceu hospitalizada — entre a noite dessa sexta e o início da manhã deste sábado (5/4) — logo após prestar mais um depoimento sobre o caso à Polícia Civil.
-LEIA MAIS: Bombeiros combatem incêndio em fábrica de Apucarana
Desde o crime sexual, atribuído ao soldado Leo Felipe Aquino da Silva e ao cabo James Santa Gomes, a vítima passou a ter crises de ansiedade e profundos quadros depressivos, como relatou a mãe dela. O soldado já foi reprovado em um teste psicológico para ingressar na PM.
Os policiais foram presos, por tempo indeterminado, um dia após o crime. Ambos seguem atrás das grades, no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A defesa deles negou as acusações e afirmou, em nota, que ambos irão dar as versões do caso no decorrer do processo.
“Ela fica a todo momento perguntando que horas isso vai acabar. Ela está sendo julgada como culpada [por algumas pessoas] e a culpa não é dela, é de quem fez o mal pra ela. Então imagino como esteja a cabeça dela. Vendo minha filha assim fico ruim também. Passei [também] no médico [por isso]. É um momento bem delicado, parece que vai chegando no fim e o processo vai piorando”, afirmou a mãe da jovem.
Com informações do Metrópoles