Um mulher, de 19 anos, entrou na Justiça contra uma maternidade após perder seu bebê aos nove meses de gestação. Milena Glória Cardoso pede indenização por danos morais e psicológicos, alegando que uma suposta negligência médica teria atrasado o nascimento da criança, que morreu asfixiada na barriga da jovem. O caso aconteceu em São Vicente, São Paulo.
Milena estava gestante com 40 semanas e três dias quando o bebê morreu antes de nascer. Ela pegou toxoplasmose, conhecida popularmente como 'doença do gato', antes da gestação. Por conta desta questão, a rede pública de saúde tratou a gravidez da jovem como de alto risco. Entretanto, após uma série de exames, descartou essa classificação.
A jovem foi ao hospital, segundo parentes, "extremamente inchada e sentindo muita dor" e, mesmo com sangramentos, a mandaram para casa aguardar até o dia seguinte. "Ela passou a noite inteira sangrando", contou. Pela manhã do dia seguinte, voltaram ao hospital e Milena foi internada.
Médicos a submeteram ao exame de tococardiografia ante-parto, que analisa as condições do bebê ainda na barriga da mãe. Durante o exame, a equipe percebeu que a criança estava com os batimentos fracos. Por conta disto, decidiram não realizar uma cesárea e optaram pelo parto normal. Porém, momentos depois, o bebê morreu na barriga da mãe.
Com informações do g1.