A imprensa internacional elencou diversas falhas do Serviço Secreto americano que poderiam ter resultado na morte de Donald Trump. Se o ex-presidente não tivesse virado a cabeça para a esquerda um milésimo de segundo antes, a bala teria atingido sua cabeça.
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O prédio de cujo telhado desguarnecido o atirador disparou contra o ex-presidente era para estar vigiado pela polícia local, em direta comunicação com os agentes do Serviço Secreto que ali estavam para proteger Donald Trump. Nem o prédio estava vigiado, nem parece ter havido comunicação entre as duas partes.
O atirador do Serviço Secreto que, de um telhado ao lado do pódio, dava cobertura protetiva a Donald Trump e que matou o autor do atentado teria demorado a reagir ao primeiro de um total de oito tiros.
Os agentes que cercaram o ex-presidente no pódio, depois dos disparos, foram lentos para retirá-lo de lá e colocá-lo dentro do carro blindado estacionado a poucos metros ao lado do pódio. Hesitaram quando Donald Trump disse que tinha de pegar os seus sapatos e permitiram que ele expusesse a cabeça e o punho para gritar aos seus seguidores.
REPERCUSSÃO
O presidente do Comitê de Segurança Interna, Mark Green, republicano do Tennessee, enviou no domingo (14) uma carta, obtida pelo Bloomberg Government, prometendo “supervisão rigorosa” e pedindo a Mayorkas informações sobre os protocolos de segurança do perímetro no local do comício e se Trump teve proteção adequada do Serviço Secreto. Candidato democrata ao Senado, o deputado Ruben Gallego também enviou uma carta à agência no domingo, chamando o evento de uma falha de segurança e exigindo mais informações.
As declarações se somam aos crescentes pedidos de respostas dos membros do Congresso sobre o que está sendo investigado como a tentativa de assassinato mais próxima de um presidente ou candidato presidencial desde o do presidente Ronald Reagan em 1981. O Serviço Secreto faz parte do Departamento de Segurança Interna e é encarregado de proteger ex-presidentes e principais candidatos ao cargo.