Idosa chora em supermercado ao falar do preço dos alimentos

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 19/07/2021
Idosa chora em supermercado ao falar do preço dos alimentos

A aposentada Suzete Maria da Silva, de Macéio, (AL) viralizou na internet após conceder uma entrevista à Globo, em que se emociona ao comentar a alta no preços dos alimentos no supermercado.

"Está tudo muito caro, a gente não sabe mais o que fazer, vem fazer compra e não sabe o que comprar. A gente não consegue comprar mais carne, pois o dinheiro não dá. Eu sou aposentada e continuo trabalhando", lamentou.

Confira a entrevista na íntegra:

Os preços nos supermercados cada vez mais altos e a renda cada vez menor. O desespero dessa senhora é de partir o coração 💔 pic.twitter.com/H50VMHt9ZD

— Cau Rodrigues (@zeroCau) July 14, 2021

Assim como Suzete, muitos brasileiros estão sentindo o orçamento apertar, enquanto os preços dos alimentos disparam nas prateleiras de supermercados. A alta dos alimentos tem impactado cada dia mais, e a expectativa dos economistas é de que a inflação continue subindo.

"A inflação hoje está muito associada à inflação de oferta. Energia aumentou, combustível também, e quando tem aumento nesses dois itens básicos de produção e distribuição, significa que vai ficar mais caro produzir. Se fica mais caro produzir, fica mais caro para a revenda também", explicou o economista Lucas Sorgato.

Alguns itens marcaram alta significativa. É o caso do açúcar. De acordo com o IBGE, de janeiro até junho, o açúcar cristal subiu 14,25%, enquanto que o refinado aumentou 16,14%.

A alta da carne chegou a 7,25% nos últimos meses. Até o preço de ovos e frango, alternativas para muitos que buscam economizar, subiu quase 7% .

Com os preços em disparada, o jeito mesmo é pesquisar e buscar alternativas.

"Pesquisar preço é sempre muito importante, mas outra coisa que pode ser feita também é fazer compras associadas, ou seja, por atacado. Isso pode ser feito com familiares e amigos, rachando a conta. Dessa forma, o consumidor compra em mais volume e paga menos", sugeriu o economista.

Com informações: G1