Greve do Metrô: O que está parado e o que está funcionando?

Autor: Renata Okumura , Stephanie Araújo e Leon Ferrari (via Agência Estado),
quinta-feira, 23/03/2023

O que está parado e o que está funcionando?

Segundo o Metrô de São Paulo, as linhas paralisadas são:

Linha 1-Azul

Linha 2-Verde

Linha 3-Vermelha

Linha 15-Prata (monotrilho)

A CPTM destacou em nota que todas as transferências para as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha também permanecem fechadas em todas as estações com conexão à companhia.

O serviço Expresso linha 10 que circula entre as estações Santo André e Tamanduareí também está suspenso essa manhã "em razão da integração com o metrô da Estação Tamanduareí, da linha 10-Turquesa, estar fechada", diz nota.

Quais linhas de metrô estão funcionando? E a CPTM?

As cinco linhas da CPTM, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, dentre elas as linhas:

Linha 4-Amarela (funciona normalmente nas estações da Luz e Barra Funda)

Linha 5-Lilás

Linha 8-Diamante (funciona normalmente nas estações da Luz e Barra Funda)

Linha 9-Esmeralda

Além disso, os ônibus também circulam com 100% da frota e para quem saíra de carro, o rodízio está suspenso.

Rodízio de veículos suspenso

O rodízio municipal de veículos permanece suspenso nesta quinta-feira, durante todo o dia, em razão da greve dos metroviários.

Continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições; Zona Azul é mantida

Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC)

Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF)

Zona Azul

Proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus

Reivindicações

Entre as reivindicações, os metroviários pedem o fim da privatizações e terceirizações do serviço de transporte por parte do governo, o aumento de contratações por concurso público de novos servidores para ampliação do quadro de funcionários, e também o pagamento de um abono em troca da Participação dos Resultados e Lucros (PRL) que, segundo o sindicato, não foi repassada aos trabalhadores entre os anos de 2020 e 2022.

Até o momento, as duas partes ainda não entraram em um consenso. Em nota, o Metrô disse ter "empenhado todos os esforços para atender aos pleitos do Sindicato, em acordo com a realidade econômica da companhia". "Essa realidade não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento, já que a empresa teve significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019."

A companhia disse ainda que "cumpre integralmente com o Acordo Coletivo de Trabalho e com a regra estabelecida para a política de progressão salarial aos seus funcionários".