Um garoto de programa, de 22 anos, foi preso na última segunda-feira (25/9), suspeito de ter assassinado um arquiteto e professor universitário, de 64 anos, usado a cabeça da vítima para desbloquear o aplicativo do banco e roubar cartões e dinheiro da conta bancária. De acordo com a Polícia Civil, as autoridades foram acionadas pelo setor de segurança após o professor "ter a cabeça erguida pelo braço de outra pessoa" para destravar o reconhecimento facial. O crime aconteceu em Goiânia, Goiás.
A localização da vítima foi descoberta no início da tarde da segunda. O suspeito do crime foi abordado pelos policiais na calçada do prédio e mentiu sobre a própria identidade, o que levantou suspeitas. Os agentes, então, foram até o apartamento do arquiteto e se depararam com a suíte trancada. A porta foi arrombada, e o corpo da vítima foi encontrado em um dos banheiros, com um crucifixo na mão e uma corda enrolada no pescoço.
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O jovem confessou ter assassinado o professor universitário e realizado transferências bancárias acima de R$ 60 mil para a sua conta privada. Em uma das tentativas de acessar as contas do homem, o suspeito segurou a cabeça dele para usar a imagem e concluir a validação biométrica. Na manhã da segunda, inclusive, o rapaz saiu do apartamento para fazer compras com um dos cartões roubados. Cerca de R$ 4 mil do idoso foram gastos com itens como relógios e celulares.
Depois de ter deixado as sacolas em casa, ele voltou para o local do crime para forjar uma cena de suicídio.
Segundo o portal UOL, a audiência de custódia aconteceu na tarde de terça-feira (26) e manteve a prisão do suspeito. Ele foi representado pela Defensoria Pública: “No entanto, até o momento, a Defensoria Pública ainda não foi intimada para atuação posterior em eventual ação criminal, nem a Instituição foi acionada por seus familiares”.