Nesta quarta-feira (4), durante uma entrevista virtual, o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, disse que a Fiocruz pretende ter produzido cerca de 30 milhões de doses da vacina de Oxford até janeiro.
De acordo com Maurício, a meta é que a produção da vacina comece assim que a instituição receber o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFÁ) para que, assim que seja liberada, o imunizante já esteja disponível.
Os cientistas estimam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registre a vacina até fevereiro de 2021 e que o inicio da imunização da população comece em março. Antecedendo isto, até o final deste ano, o governo brasileiro deve receber da Fiocruz os resultados que comprovam a segurança e a eficácia da vacina.
Conforme a vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, desde setembro um pacote com as etapas de produção no país estão sendo enviadas à Anvisa. Estima-se que sejam 100,4 milhões de doses nos primeiros seis meses de 2021 e, no segundo semestre, quando a Fiocruz passar a produzir o imunizante, o número de doses deve chegar a 210,4 milhões.
A vacina de Oxford está sendo feita pela farmacêutica AstraZeneca e há o maior número de voluntários para os testes clínicos, cerca de 57 mil pacientes em 7 países são voluntários.