A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga, São Paulo, caminha para elucidar o caso da família encontrada em decomposição em um canavial da cidade. As vítimas, que moravam em Olímpia (SP), foram encontradas com marcas de tiros quatro dias após desaparecerem.
Anderson Marinho, de 35 anos, Mirele Tofalete, de 32, e a filha deles, Izabelly, de 15, sofreram uma emboscada. A informação foi dada pelo delegado que está à frente do caso, Marcelo Pupo, em uma entrevista à TV TEM. Conforme Pupo, Anderson transportava maconha e a entregaria aos suspeitos do crime, quando foi assassinado junto da esposa e da filha.
Apesar de todos terem sido executados, as autoridades acreditam que as mulheres não tinham ligação com o tráfico de drogas.
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A Polícia Civil chegou à conclusão de se tratar de uma emboscada após uma testemunha, que é investigada por envolvimento com tráfico de drogas, prestar depoimento. Anderson, por sua vez, tinha passagens criminais por tráfico, registradas em 2015.
O carro da família também estava no local em que os corpos foram encontrados. O homem estava caído fora do carro, enquanto mãe e filha foram localizadas dentro do automóvel. Havia munições intactas e cartuchos deflagrados, todos de calibre 9 milímetros, no local.
Antes de a família desaparecer, foi identificada uma ligação para o 190, número de emergência da Polícia Militar, do celular da adolescente, mas a ligação não foi concluída. Durante a investigação, a polícia também constatou que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime.
Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML).
Até o momento, ninguém foi preso.