Os homens têm orgasmos durante o sexo com até 30% mais frequência do que as mulheres, revela uma pesquisa da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. O resultado do estudo foi publicado em 1º de julho, na revista científica Journal of Sexual Medicine.
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Para a principal autora do estudo, Amanda Gesselman, os dados mostram que os homens ainda negligenciam o prazer das suas parceiras.
Ao analisar dados 24.752 mil adultos com idades variando de 18 a 100 anos, os pesquisadores descobriram que os homens atingem o clímax durante o sexo entre 70% e 85% das vezes. Para as mulheres, o orgasmo só acontece entre 46% e 58% das vezes em que elas fazem sexo.
“Em todas as faixas etárias, os homens relataram taxas mais altas de orgasmo do que as mulheres”, afirmam os autores da pesquisa.
Orgasmos
O orgasmo é uma resposta psicofisiológica à estimulação sexual. Ele leva a contrações musculares, alterações hormonais e liberação de tensão.
Embora não seja essencial para o prazer sexual, a ausência de orgasmo pode causar sofrimento e problemas no relacionamento, destacam os pesquisadores no artigo científico.
Falhas na educação sexual, preliminares insatisfatórias e a crença de que o prazer masculino tem que ser priorizado estão entre os principais motivos para que os homens cheguem ao orgasmo mais vezes e acabam não satisfazendo suas parceiras.
“A diferença de orgasmos pode ser atribuída a influências e normas culturais, como a subvalorização da satisfação sexual das mulheres, educação sexual tendenciosa e a ênfase no sexo com penetração”, considera Amanda.
O orgasmo é a sensação de extremo prazer que acontece no clímax do sexo.
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Prazer feminino
Mulheres lésbicas relataram ter orgasmos com mais frequência do que as mulheres heterossexuais e percebem que suas parceiras experimentam mais orgasmos do que as dos homens heterossexuais.
“Mulheres lésbicas são mais propensas a se envolver e receber sexo oral, com encontros frequentemente durando mais do que aqueles de mulheres heterossexuais. Essas diferenças sugerem uma abordagem igualitária ao prazer sexual entre casais de lésbicas, contrastando com a dinâmica heterossexual”, explicam os autores.
A pesquisa também mostrou que as mulheres ficam mais satisfeitas sexualmente à medida que envelhecem, mas a diferença no orgasmo aumentava.