A defesa dos donos de uma escola na zona sul de São Paulo afirma que seus clientes negam ter agido com violência contra as crianças. O casal foi preso na terça-feira (27) por suspeita de tortura, maus-tratos e submeter alunos a situação vexatória.
“Eles não enxergam os atos ali praticados como tortura. Eles afirmam que nunca tiveram essa intenção. Nunca foi esse o fundamento da situação”, disse a advogada Sandra Pinheiro de Freitas em conversa com a Folha de S.Paulo.
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Os dois, que ainda não foram ouvidos pela polícia, devem cumprir prisão temporária de 30 dias. “Eles afirmam, principalmente o Eduardo, que ele não via os atos dele como violência, como tortura, como está sendo colocado tanto no processo quanto pela mídia”, explicou Freitas.
Uma das imagens divulgadas pela polícia mostra um menino com as mangas da blusa amarradas no que se parece com um pilar. “Ele me relatou que aquele negócio de amarrar as crianças ele via como uma brincadeira. Ele brincava assim quando era criança. O grande problema também é como foi colocada cada foto. Como foi colocado cada vídeo. Tudo isso vai ter que ser analisado no processo.”
Para a advogada, é recomendada uma apuração mais aprofundada do caso, porque, nas palavras dela, não se sabe se existia uma brincadeira anterior e, somente depois, a criança começou a chorar.
Com informações do site Banda B