Confira 10 curiosidades e polêmicas da Copa do Mundo no Catar

Autor: Da Redação,
domingo, 20/11/2022
Copa do Mundo no Catar começa neste domingo (20)

O maior evento do futebol mundial vai começar mais uma edição neste domingo (18). A cerimônia de abertura da Copa do Mundo está marcada para ter início às 12h, cerca de uma hora antes do primeiro dos 64 jogos começar, o confronto entre Catar, país sede, e Equador. E como todas as edições, há muitas curiosidades e polêmicas envolvendo a competição internacional no Catar. Confira:

1. MASCOTE DA COPA

O mascote da Copa do Mundo de 2022 é o La'eeb, que em árabe significa algo como "jogador super habilidoso", ou seja, um craque. O personagem usa uma indumentária árabe. De acordo com os criadores do personagem, "La'eeb será conhecido por seu espírito jovem; espalhando alegria e confiança por onde passa".

2. CATAR SENDO PIONEIRO

O Catar é o primeiro país no Oriente Médio a sediar uma edição da Copa do Mundo. Outra curiosidade é que o país é o menor entre todos que sediaram o Mundial. Contudo, apesar do tamanho, atualmente o Catar é a nação mais rica do mundo, faturando em cima de exportação de petróleo e gás natural.

3. LEI CONDENA A HOMOSSEXUALIDADE

No país do Catar, existe uma lei chamada “Sharia”, que condena a homossexualidade e coloca os homens em posição de superioridade em relação às mulheres. Inclusive, a Fifa não permitiu que a seleção da Dinamarca utilizasse o texto “Diretos Humanos para todos” estampado no uniforme oficial. “Os equipamentos não devem ter slogans, declarações ou imagens políticas, religiosas ou pessoais”, justificou a confederação.

4. SEM BEBIDAS ALCÓOLICAS

Apenas bebidas sem álcool por R$ 45. As alcóolicas não serão vendidas nos estádios de futebol. Vai ser possível comprar apenas em hotéis e restaurantes internacionais. O consumo em espaços públicos não está permitido. A prática é proibida por lei.

5. O MAIS ALTO E O MAIS BAIXO DOS JOGADORES

O lateral direito ganês, Tariq Lamptey, que disputa sua primeira Copa do Mundo, tem apenas 1m63cm de altura. Ele será o atleta mais baixo do Mundial de 2022, que terá 830 competindo. Atualmente, o jogador defende o Brighton, na Premier League (Inglaterra). Um dos quatro que passam dos dois metros de altura é o goleiro da Holanda, Noppert, de 28 anos, que tem 2m03cm. Na reserva da seleção da Holanda, ele é titular do Heerenveen.

6. ESTÁDIO DESMONTÁVEL

Contra a Suíça, no segundo jogo da Copa, no dia 28 de novembro, a seleção brasileira deverá jogar no Estádio 974, conhecido por ser desmontável. O palco de vários jogos do torneio foi construído com containers e módulos de aço, pensado justamente para ter prazo de validade. Depois do Mundial ele será desmontado e sua estrutura deverá ser usada para outras construções.

7. COPA no final do ano

Essa é a primeira vez que a Copa do Mundo vai acontecer no mês de novembro. Isso ocorreu devido às temperaturas muito altas no Catar, que no verão ficam em torno 36ºC em média, mas podem chegar a 50ºC, enquanto no inverno o clima é mais amigável.

8. OS JOGADORES MAIS VALORIZADOS

A França possui o atleta mais valorizado entre todos que disputarão a Copa do Mundo. O atacante Mbappé é o jogador mais caro, com o valor de 160 milhões de euros (R$ 885 milhões). Vinícius Junior, do Brasil, é o segundo com 120 milhões de euros (R$ 664 milhões) e Phil Foden, meia da Inglaterra vale 110 milhões de euros (R$ 608 milhões).   

9. PAÍS MAIS SEGURO DO MUNDO

De acordo com o Numbeo, o Catar tem a menor taxa de criminalidade em 11,90 pontos de 100. Aliás, esta não é a única vez que o país venceu o prêmio, também ganhou o título de país mais seguro do mundo em 2017 e em 2019.

10. SEM ROUPAS CURTAS NO CATAR

Outra coisa fora de cogitação durante a Copa do Mundo do Catar é o uso de roupas que deixam o corpo muito à mostra, especialmente quando o assunto são mulheres, como por exemplo ombros e joelhos de fora. Muitas leis islâmicas corroboram com a violência contra as mulheres e a misoginia. O pior país para ser mulher na região é o Egito. O Catar encontra-se em 18º lugar na lista desenvolvida pela corporação canadense Thomson-Reuters.