Com fama de "casamenteiro", saiba quem foi Santo Antônio de Pádua

Autor: Da Redação,
terça-feira, 13/06/2023
Santo é o protetor dos namorados e das solteiras

Nesta terça-feira, 13 de junho, é celebrado pela Igreja Católica o Dia de Santo Antônio. O santo é bastante celebrado pelos solteiros, já que é considerado "casamenteiro" pela tradição popular. Mas quem foi Santo Antônio de Pádua e por que ganhou essa fama? Conheça um pouco da história dele.

Seu nome de batismo era Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo e passou a se chamar Antônio aos 25 anos, quando se tornou frade franciscano.

Santo Antônio era português, nasceu em Lisboa, provavelmente em 1195, e morreu em 13 de junho de 1231, em Pádua, na Itália, por isso é também conhecido como Santo Antônio de Pádua.

A ideia de que ele seria um 'santo casamenteiro vem da ajuda que, em Pádua, ele dava a noivas. Como muitas moças não tinham dinheiro para o enxoval, ele as ajudava a recolher doações para o dote. Por isso tudo, virou o protetor dos namorados e das solteiras.

Dos pedidos realizados pelo santo, há a história de que Santo Antônio teria atendido aos rogos de uma moça que, para se casar, precisava um dote. A moça teria, então, encontrado um bilhete de Santo Antônio que pedia para ser entregue a um determinado comerciante.

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O bilhete ordenava que o comerciante desse à moça moedas de prata de acordo com o peso do papel. Pensando que o papel pesaria muito pouco, ele aceitou. Mas foram necessários 400 escudos da prata para que a balança chegasse ao equilíbrio.

O comerciante lembrou-se de uma promessa que havia feito a Santo Antônio e não havia cumprido: dar 400 escudos de prata para a igreja. A jovem recebeu a quantia e pôde, assim, se casar.

Outra lenda atribuída ao santo teria ocorrido porque uma jovem que havia feito uma promessa a Santo Antônio colocou sua imagem na janela à espera de um noivo. Como não era atendida, derrubou a estátua na calçada. 

A imagem acabou caindo na cabeça de um rapaz e, por causa do acidente, os dois se apaixonaram e se casaram. Isso originou a mania dos fiéis de colocá-lo de cabeça para baixo, dentro d’água e virado contra a parede uma punição até ter sua graça alcançada. 

Para se ter uma ideia, muitas noivas escrevem até hoje o nome das amigas no vestido de casamento para ajudá-las a casar, com uma oração para Santo Antônio junto aos nomes, para que o pedido tenha mais força. Em alguns casamentos, na hora de jogar o buquê, as noivas inovam e fazem um buquê de santinhos feitos de tecidos ou feltros. 

Assim, Santo Antônio continua muito presente na imaginação popular e na fé de muitos brasileiros apaixonados ou em busca de um amor.