As cirurgias plásticas para alterar a aparência dos seios estão entre as mais procuradas no Brasil e no mundo: em 2020, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, foram realizadas mais de 3 milhões de plásticas nos seios, sendo mais de 400 mil apenas no Brasil. O procedimento mais procurado é a cirurgia de aumento de mamas, mas outra possibilidade muito buscada é a chamada mastopexia, ou “breast lift”. O Brasil é, inclusive, líder mundial na realização desse procedimento: em 2020, mais de 105 mil cirurgias do tipo foram realizadas.
O cirurgião plástico Dr. Rafael De Fina, CEO da Clínica De Fina em São Paulo, explica que a mastopexia é uma cirurgia que remodela o tecido mamário. O procedimento pode ser feito com ou sem o uso de implante, e tem como objetivo principal mudar a posição da auréola, para torná-la mais alta e melhorar a estética do seio. Por isso, a mastopexia é indicada para pacientes que tenham flacidez mamária, comum de acontecer após uma perda de peso acentuada ou um período de amamentação.
O medo de possíveis cicatrizes, no entanto, ainda assusta muitas mulheres, que apesar de desejarem uma mastopexia, acabam adiando o procedimento. O que várias delas não sabem é que, atualmente, as técnicas cirúrgicas já permitem intervenções que deixam cicatrizes muito pequenas. Dr. Rafael De Fina pontua que hoje já é possível fazer a chamada “mastopexia short scar”, termo que significa “cicatriz curta” em inglês.
Nesse subtipo mais avançado de mastopexia, assim como no método tradicional, é preciso fazer uma incisão em forma de “T” invertido no sulco mamário. Entretanto, na modalidade “short scar”, este corte é bem menor. Dessa forma, a cicatriz fica escondida sob o seio, sem aparecer pelas laterais. “A paciente pode usar uma blusinha ou um vestido mais aberto, pois não vai ter uma cicatriz aparente, que saia do sulco mamário”, afirma Dr. Rafael De Fina.
O médico também destaca que a técnica “short scar” é indicada e pode ser utilizada em todas as pacientes que desejam fazer a mastopexia. Contudo, nos casos em que as mamas são muito grandes, a remoção do excesso de pele pode acabar deixando cicatrizes um pouco maiores. Dr. Rafael De Fina lembra ainda que a diminuição dos cortes também proporciona uma recuperação mais rápida das pacientes que precisam fazer o reposicionamento mamário.