Ciclone bomba deve causar vendavais e ondas maiores de 3 metros em SC

Autor: Da Redação,
sábado, 01/04/2023
Formação do ciclone bomba no oceano

O ciclone bomba que se formou no oceano deve provocar vendavais e agitação marítima neste sábado (1º) em Santa Catarina. Além disso, o vento Sul deve derrubar as temperaturas no final da noite.

O fenômeno se formou na sexta-feira (31) no mar, na altura do Uruguai. A Defesa Civil alertou que o ciclone bomba deve influenciar o tempo em Santa Catarina, com temporais, vendavais, agitação marítima e queda nas temperaturas.

Neste sábado, o vento Sul deve ganhar força no litoral. A velocidade das rajadas deve ficar entre 30 e 40 km/h. Porém, pode chegar pontualmente até 70 km/h.

O risco é moderado para danos provocados pelos ventos no litoral, segundo a Defesa Civil.

Agitação marítima

O mar deve ficar muito agitado em todo o litoral catarinense. As ondas devem ter direção Sul e podem ter picos de 2 a 3,5 metros, tanto no Norte quanto na Grande Florianópolis e no Sul.

O risco é moderado em relação a danos provocados pela agitação marítima e ressaca.

Temperatura

Os vendavais devem atingir mais o litoral. Nas demais regiões do estado, o predomínio é de tempo firme, com sol entre poucas nuvens.

Durante à tarde, ainda deve haver calor. As máximas devem atingir 20ºC na Serra, 25ºC na Grande Florianópolis, no Sul e no Norte, 29ºC no Vale do Itajaí e 30ºC no Oeste.

Com o predomínio do vento Sul, as temperaturas mais baixas do sábado devem ocorrer no final da noite. Elas podem chegar a 6ºC na Serra, 8ºC no Oeste, 13ºC na Grande Florianópolis, 14ºC no Vale do Itajaí, 15ºC no Sul e 17ºC no Norte.

O que é o ciclone bomba?

Segundo a Defesa Civil, ciclone extratropical foi formado com muita rapidez. Houve o registro de uma queda acentuada na pressão atmosférica e isso caracteriza o ciclone como tipo bomba.

Em Santa Catarina, o ciclone bomba é associado a casos em que houve bastante dano. Porém, a Defesa Civil destacou que cada sistema é diferente e o impacto depende da posição, intensidade e ambiente atmosférico.

No caso deste ciclone bomba, os principais efeitos devem ser causados por uma frente fria.

No estado, o caso mais emblemático do fenômeno ocorreu em junho de 2020, quantos muitos prejuízos foram registrados. Foram 11 mortes. Outras três pessoas morreram depois, durante a reconstrução de imóveis. Os ventos ultrapassaram 130 km/h. A estimativa da Defesa Civil de Santa Catarina é de que 192 pessoas ficaram desabrigadas e 11,5 mil desalojadas. Prejuízos foram registrados em 165 municípios e passaram de R$ 277 milhões.

Com informações: g1