Nesta sexta-feira (30), foi divulgado um relatório pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, a variante Delta tem um alto grau de contágio, maior probabilidade de resistência às vacinas e maiores chances de causar doenças graves.
Ainda conforme a análise, a mutação, que se originou na Índia e já se espalhou por países da Europa e da América, é mais transmissível do que os vírus que causam MERS, SARS, Ebola, resfriado comum, gripe sazonal e varíola. Ainda segundo a agência, ela pode ser tão contagiosa quanto a catapora.
O próximo passo imediato recomendado pelo documento é “reconhecer que a guerra mudou”. Rochelle P. Walensky, diretora da agência, já havia falado na terça-feira (27/7) que as pessoas vacinadas infectadas pela variante Delta carregam tanto vírus no nariz e garganta quanto aquelas não vacinadas, podendo espalhá-lo com a mesma rapidez, embora com menos frequência.
O relatório do CDC apresenta agora mais detalhes que aumentam a preocupação com relação a essa variante. No entanto, os números do CDC reforçam que os imunizantes têm alta eficácia na prevenção de formas graves da Covid-19, além de evitar a hospitalização e morte em pessoas vacinadas.
Variante Delta
Na tarde da última quarta-feira (28), o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná informaram que o Estado está enfrentando uma transmissão comunitária da variante indiana.
Até o momento, o Paraná já confirmou 29 casos e 12 óbitos relacionados à variante Delta. Quatro casos e dois óbitos foram registrados em Apucarana.