Um aluno de uma academia foi parar no hospital após sofrer um acidente na manhã de sexta-feira (4). O aparelho que o homem de 42 anos utilizava caiu sobre ele. O circuito de monitoramento do local, que fica situado em Juazeiro do Norte, no Ceará, flagrou o momento em que o equipamento cai. (Assista abaixo)
A equipe de reportagem do G1 conversou com um dos proprietários do espaço, que afirmou que a vítima, identificada como Regilaneo da Silva Inácio, precisaria ser submetida a uma cirurgia de emergência. "A academia vai custear uma parte, e a família vai entrar com uma porcentagem. Foi conversado ontem, mas a preocupação não é financeira; é com a saúde e restauração da vida do rapaz", disse.
Ainda segundo a academia, a situação foi acidental. "O aparelho em questão se encontrava em perfeito estado de funcionamento, visto que a máquina foi adquirida há menos de 60 dias. Salientamos que são efetuadas manutenções periódicas em todos os maquinários. Houve pronto atendimento de nossa equipe, que é capacitada para agir nessas emergências".
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A família de Regilaneo informou que ele não está sentindo as pernas, e corre o risco de não andar mais. A vítima se encontra estável e consciente, mas o quadro ainda é considerado grave, já que sofreu uma pancada de 150 kg.
“Estamos à espera de um milagre”, afirmou Maria das Dores da Silva Inácio, irmã de Regilaneo, sobre o acidente.
Ela disse que ele está sentindo os braços, e vai passar por uma cirurgia para aliviar as dores. Contudo, ainda não há certeza se ele vai voltar a andar. A chance é de 1%, segundo Maria das Dores.
O médico neurocirurgião José Correia Junior, que vai realizar a cirurgia em Inácio disse que ele tem uma lesão severa, na qual os neurônios foram danificados de maneira importante. A cirurgia envolve a necessidade de fixação e retorno à estabilidade, mas há ausência de movimentação e funções vitais da pelve.
O neurocirurgião comentou também as chances do paciente voltar a andar. "Depende muito do grau da lesão a princípio, o nível de retorno das funções prévias. Não há componentes nem motores, nem sensitivos, infelizmente. É a lesão mais grave que tem do ponto de vista de lesão neurológica. A chance é, estatisticamente, menos de 1% do retorno de funções motores e sensitivas", disse.
Veja o momento do acidente:
Com informações do G1.