A investigação da Polícia Federal (PF), por meio da Operação Sequaz deflagrada na última quarta-feira (22), que culminou na prisão de uma facção criminosa que pretendia sequestrar e assassinar o senador Sergio Moro, descobriu que o PCC também tinha outras autoridades como alvo.
Entre as pessoas que estariam sendo monitoradas pelo grupo estão o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; o ex-secretário da administração penitenciária, Lourival Gomes; o deputado federal, Coronel Telhada (PL-SP); e o diretor de presídios, Roberto Medina.
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Além dos já citados, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Gaeco de São Paulo também seria uma das potenciais vítimas. De acordo com as investigações da PF, os ataques orquestrados poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados do Paraná e São Paulo.
No caso do ex-juiz da Lava Jato, os criminosos monitoravam sua casa em Curitiba, capital do Paraná. De acordo com o senador, sua esposa e filhos também seriam alvo. Conforme cálculos da PF, a "espionagem" contra Moro custou R$ 560 mil.
O senador da União Brasil vem sendo escoltado pela Polícia Militar do Paraná (PMPR) há cerca de um mês. Aproximadamente dez agentes fazem a segurança de Sergio Moro, em decorrência das ameaças da organização criminosa. A família de Moro também passou a ser escoltada nesta quarta-feira (22), devido a operação da PF.