Advogada é presa por agressão, injúria racial e homofobia em padaria; Vídeo

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 23/11/2020
Advogada é presa por agressão, injúria racial e homofobia em padaria; Vídeo

Uma mulher foi detida pela Polícia Militar na noite da sexta-feira (20), por agressão, injúria racial e homofobia contra funcionários e clientes da padaria Dona Deôla, na Pompeia, zona oeste de São Paulo. De acordo com comunicado divulgado pelo estabelecimento no Instagram, a mulher insultou e agrediu funcionários e clientes que se mobilizaram para defendê-los.

Assista:

Segundo a padaria, como os funcionários não podem tomar nenhuma medida que envolva contato físico com os clientes, eles chamaram a polícia, que prendeu a agressora em flagrante.

Os funcionários e clientes agredidos prestaram depoimento.

A Dona Deôla diz ter se colocado à disposição das autoridades, se comprometendo a disponibilizar as imagens das câmeras de segurança do local.

A empresa disse ainda que estar em contato com as vítimas "para oferecer todo suporte na tomada das medidas legais cabíveis".

Por fim, a padaria disse repudiar qualquer ato de discriminação e reiterou "seu compromisso com a proteção e o bem estar dos seus funcionários e clientes".

Em uma entrevista, a mulher afirmou que "foi provocada" por dois clientes, admitiu que foi agressiva, mas pediu desculpas e disse que "não teve a intenção" de ofender ninguém. Afirmou ainda "não ter nada contra homossexuais".

Em nota enviada ao TNOnline, a defesa da detida alega que:

"Lidiane Brandão Biezok, por meio de sua Defesa Técnica, constituída pelos Advogados, Dr. Victor Martinelli Paladino OAB/SP 271.166 e Dr. Saulo Motta Pereira Garcia OAB/SP 262.301, vem respeitosamente, à presença de Vossas Senhorias apresentar NOTA OFICIAL, sobre os acontecimentos ocorridos aos 20/11/2020. Primeiramente, esclarece que Lidiane possui problemas psiquiátricos, os quais foram demonstrados nos Autos do Flagrante, bem como possui acompanhamento médico periódico. Afirma, ainda, que jamais teve a intenção de ofender qualquer pessoa em razão de sua etnia e/ou orientação sexual. De outro lado, neste ato, expressa seu imenso respeito aos movimentos AFRO e LGBTQIA+, ainda, afirma que repudia qualquer tipo de agressão, física ou verbal. Por derradeiro, esclarece que a verdade real será trazida nos Autos da Instrução Penal, através da AÇÃO PENAL e, na ocasião, que na verdade foi agredida pelas pessoas presentes naquele local, como trazido em suas declarações na Delegacia de Polícia.

São Paulo, 23 de Novembro de 2020".

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