O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira (10), os resultados de um estudo de opinião pública realizado no Brasil, com o objetivo de consultar à população sobre falas do presidente Jair Bolsonaro.
Foi utilizada uma amostra de 2.002 habitantes, sendo dividida por sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas telefônicas, com pessoas de 16 anos ou mais, em 160 municípios de 26 Estados e Distrito Federal, entre os dias 04 a 06 de março.
Foram realizadas duas perguntas sobre a percepção da população a respeito de o presidente apoiar atos contra o Congresso Nacional.
Os resultados para a primeira pergunta “É certo ou errado o Presidente apoiar atos contra o Congresso Nacional, ou seja, Deputados e Senadores”, revelaram que 52,2% dos entrevistados acham errado essa conduta. Outros 40% dos entrevistados acham certo. Não souberam ou não opinaram somaram 7,8% dos entrevistados.
Entre a população que acredita que a conduta do presidente é certa, 45,5% são de homens e 35,2% são de mulheres. Entre os que acreditam ser errada, 48% são homens e 56% são mulheres.
Em relação a escolaridade, a maioria que acredita que a conduta do presidente é correta tem o ensino médio: são 45% dos entrevistados. Já entre os que consideram a conduta do presidente errada, a maioria disse ter o ensino superior: 57,4% dos entrevistados.
A segunda pergunta feita pela pesquisa foi: “O fato do Presidente apoiar atos contra o Congresso Nacional, ou seja, contra Deputados e Senadores isto é bom ou ruim para o País? ”. Nesse caso, 57,1% dos entrevistados disseram que é ruim e 35% disseram que é bom. Não souberam ou não opinaram somaram 7,8%.
A maioria da população que acredita ser bom é de homens, com 39,5%. Já entre os que acreditam ser ruim, a maioria é de mulheres com 59,5%.
Mais uma vez, o nível de escolaridade dos entrevistados que responderam acreditar ser bom, é o ensino médio, com 38,5% dos entrevistados. Entre os que responderam que é ruim, 63,7% afirmaram ter ensino superior.
O grau de confiança da pesquisa é de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.