A Comissão de Direitos Humanos do Iraque afirma que protestos antigoverno, que já duram um mês, deixaram mais de 300 mortos.
Pessoas frustradas com altos índices de desemprego e corrupção começaram a tomar as ruas no início de outubro na capital Bagdá e em cidades nas regiões central e sul do país.
Pelo menos 4 pessoas morreram no sábado (9), quando forças de segurança entraram em conflito com manifestantes perto de pontes que levam a um distrito da capital, que abriga edifícios governamentais e embaixadas estrangeiras.
A comissão informa que, até esse domingo (10), o número total de mortes entre manifestantes e agentes das forças de segurança chegou a 319, e cerca de 15 mil pessoas ficaram feridas.
O governo do Iraque diz que vai responder às demandas dos manifestantes por meio da condução de reformas políticas.
Mas ainda não está claro em que consistem esses planos, já que os partidos políticos permanecem em desacordo sobre os laços do país com o vizinho Irã.