Justiça determina que Manvailer vá a júri popular pela morte de Tatiane Spitzner

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 17/05/2019
Justiça determina que Manvailer vá a júri popular pela morte de Tatiane Spitzner

A Justiça de Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, determinou que Luis Felipe Manvailer, acusado pela morte da esposa Tatiane Spitzner, vá a júri popular. De acordo com a decisão publicada na tarde desta sexta-feira (17), o réu vai responder por feminicídio e fraude processual.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) também havia denunciado Manvailer por cárcere privado, mas, segundo a juíza Paola Gonçalves Mancini, não existem provas suficientes para que ele responda por este crime.

Na decisão desta sexta, a juíza também pediu que a prisão preventiva de Manvailer seja mantida. “A manutenção do segregamento cautelar do acusado afigura-se verdadeiramente imprescindível para a manutenção da ordem pública, dada a periculosidade demonstrada na forma de execução do delito, pois as circunstâncias, em tese, são bastante graves, já que a execução do crime teria sido, em tese, mediante agressões sucessivas e progressivas culminando com asfixia, bem como empregando recursos que impossibilitaram a defesa, além de ter sido praticado contra mulher, supostamente por razões da condição de sexo feminino, em contexto típico de violência doméstica e familiar”, diz a juíza Paola Gonçalves Mancini.

Defesa
A defesa de Manvailer informou que a absolvição do cárcere privado afasta todo e qualquer fato ventilado pela acusação antes do ingresso do casal no apartamento. “Ficou demonstrado que quem optou por permanecer no edifício e ingressar no apartamento foi Tatiane Spitzner. Quanto às demais acusações, a defesa oportunamente demonstrará a inocência de Luís Felipe”, diz o advogado Claudio Dalledone Júnior.

Crime
Tatiane morreu após cair do 4º andar do prédio em que morava com Manvailer, no Centro de Guarapuava. O crime aconteceu na madrugada de 22 de julho do ano passado. Imagens de câmeras de segurança mostram uma série de agressões de Manvailer contra a advogada antes da queda. A defesa, porém, sustenta que a jovem de 29 anos se jogou.

(Banda B)