A Justiça Federal condenou, nesta segunda-feira (26), 11 pessoas em uma nova sentença da Operação Carne Fraca – que apura irregularidades no âmbito da Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Paraná (SFA/PR), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O processo apurou o pagamento de proprina, entre 2014 e março de 2017, por empresários do ramo de produtos de origem animal, para servidores do Mapa que atuavam na Unidade Técnica Regional de Agricultura (Ultra) de Londrina, no norte do Paraná, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).
Os réus foram condenados por crimes como organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, prevaricação – que é quando o funcionário público deixa de praticar o seu dever –, advocacia administrativa –que é atuar em prol de interesses privados – e concussão – que é a extorsão praticada por servidores públicos. Atualmente, nenhum dos condenados está preso. Cabe recurso da sentença.
A sentença é do juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba. Entre os condenados com a maior pena, de 32 anos, está Juarez José de Santana, chefe da Unidade Técnica Regional de Agricultura de Londrina, apontado como chefe do esquema de corrupção pelo MPF.
Segundo o juiz, Luiz Carlos Zanon Junior omitiu problemas sérios de higiene e estrutura em um dos frigoríficos inspecionados, à época da operação.
fonte -José Vianna, Aline Pavaneli e Luciane Cordeiro, RPC e G1 PR