A Justiça da França iniciou o julgamento da mulher acusada de esconder durante dois anos um bebê, fruto de uma gravidez indesejada, dentro do porta-malas do seu carro. O crime de Rosa-Maria da Cruz, 50 anos, só foi descoberto quando ela parou em um oficina e um dos homens abriu o bagageiro e viu a criança em um berço portátil coberta de excrementos e sem conseguir respirar.
De acordo com a agência RFi, Rosa-Maria pediu para que o porta-malas não fosse aberto porque estava muito cheio. Mas os funcionários da oficina ouviram alguns gemidos saindo do veículo e resolveram averiguar.
Denis Latour, 64 anos, que viu a criança, disse que a mulher não se mostrou constrangida com a situação e não negou que os homens tirassem o bebê de lá para que dessem água.
A Justiça da França começou o julgamento da mulher acusada de esconder durante dois anos um bebê, fruto de uma gravidez indesejada, dentro do porta-malas do seu carro. O crime de Rosa-Maria da Cruz, 50 anos, só foi descoberto quando ela parou em um oficina e um dos homens abriu o bagageiro e viu a criança em um berço portátil coberta de excrementos e sem conseguir respirar.
Segundo a agência RFi, Rosa-Maria pediu para que o porta-malas não fosse aberto porque estava muito cheio. Mas os mecânicos ouviram alguns gemidos saindo do veículo e resolveram averiguar. De acordo com Denis Latour, 64 anos, que viu a criança, disse que a mulher não se mostrou constrangida com a situação e não negou que os homens tirassem o bebê de lá para que dessem água.
Quando retiraram a menina, os braços e a cabeça estavam desarticulados e os olhos se reviravam. A polícia foi chamada e tanto a mãe quando o pai, Domingos Sampaio Alves, foram presos. Segundo o homem, ele não sabia da existência do bebê já que não utilizava o carro porque não sabia dirigir.
Rosa-Maria tem outros três filhos. A maioria deles também foi de gravidez indesejada. Segundo parentes, uma das crianças nasceu quando a mãe estava em pé na escada, em 2009.
A mulher responde por violência seguida de mutilação ou enfermidade permanente sobre menor de 15 anos, privação de cuidados ou alimentos comprometendo a saúde de uma criança e dissimulação da existência de uma criança. A pena pode chegar a 20 anos de prisão. O crime ocorreu em 2013.
A criança vai completar 7 anos e foi adotada. Ainda de acordo com a Rfi, ela tem déficit no desenvolvimento físico e mental de 80% irreversível. Não há previsão para o fim do julgamento.
Fonte: portal Metrópoles