Hospital Evangélico de Curitiba é arrematado por R$ 259 milhões em leilão

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 17/08/2018
Hospital Evangélico de Curitiba seria por R$ 259 milhões em leilão, que foi cancelado por juiz - foto reprodução/AEN

Leiloado na manhã desta sexta-feira (17), o Hospital Evangélico de Curitiba (HUEC) e a Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) foram arrematados pelo valor de R$ 259 milhões, em lance oferecido pelo Consórcio R+ (Única Educacional Ltda e Ambar Saúde), de Minas Gerais. O leilão foi realizado no auditório do Fórum Trabalhista de Curitiba e o preço mínimo para a arrematação era de R$ 205.994.575,67.

Além do consórcio vencedor, concorreram outros dois grupos empresariais: o NRE-GAMP (NRE Participações S.A. e Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública-GAMP) e o MACK-HE DOURADOS (Instituto Presbiteriano Mackenzie e Associação Beneficente Douradense).

Foram objetos do leilão todos os bens e direitos pertencentes ao Hospital Universitário Evangélico e à Faculdade Evangélica do Paraná. O resultado da venda será destinado ao pagamento dos credores da Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba (SEB).

"Alcançamos uma etapa importante, que foi a realização do leilão, mas o processo ainda não terminou. Temos que continuar trabalhando com muito empenho, com muito afinco, neste processo, principalmente para garantir a prestação dos serviços do Hospital Evangélico à comunidade curitibana", declarou o juiz titular da 9ª Vara do Trabalho de Curitiba, Eduardo Milléo Baracat, logo após a arrematação.

Intervenção
O Hospital Evangélico está sob intervenção judicial desde dezembro de 2014. A medida, determinada pelo juiz Eduardo Milléo Baracat, foi pedida em Ação Civil Pública pelo Ministério Público do Trabalho, em função de irregularidades e atrasos no pagamento de salários, concessão de férias e depósitos de FGTS, além do descumprimento reiterado de acordos judiciais.

Durante o período, a atuação da Justiça do Trabalho possibilitou que as principais dificuldades enfrentadas pelo hospital fossem sanadas e que a Instituição continuasse em funcionamento.

fonte - Assessoria de Comunicação - TRT-PR