A Agência de Investigações Ambientais (EIA, na sigla em inglês) revelou uma fonte antes desconhecida de clorofluorocarbonetos (CFC), que destroem a camada de ozônio e cujo aumento de concentração no ar foi registrado em maio de 2018.
Soube-se que essas substâncias nocivas até agora ainda se usam na China para produção de materiais de isolamento térmico.
Os clorofluorocarbonetos, em particular o CFC-11 foram usados em aerossóis e gases refrigerantes, mas atualmente a sua produção foi quase totalmente fechada.
Em 1989, entrou em vigor o Protocolo de Montreal elaborado para proteger a camada de ozônio. Os países-signatários deviam parar a produção de tais elementos como os CFC, já que estes, sob ação da radiação ultravioleta, se decompõem em cloro atômico que entra em reação com o ozônio.
Em maio, os investigadores da Direção Nacional de Estudos Oceânicos e Atmosféricos dos EUA registraram um aumento da concentração do CFC-11. Os cientistas acharam que sua fonte provável fica na Ásia Oriental. Os funcionários da EIA entraram em contato com os dirigentes das companhias chinesas que se tratam da produção de poliuretano para isolamento térmico das casas.
Vieram a saber que no processo as empresas usam o CFC-11 como aditivo espumante, que é muito mais barato do que as suas alternativas. No entanto, os especialistas por enquanto não sabem se o uso de clorofluorocarbonetos na construção civil pode explicar por completo o aumento de concentração da substância.
Conforme a edição, se o CFC-11 for usado por toda a China, isso levaria à escassez da camada de ozônio por várias décadas e iria aumentar o fluxo de radiação solar ultravioleta que, por sua vez, causaria maior mortalidade de pessoas e animais, incluindo por tumores malignos de pele. Apesar de o buraco de ozônio se localizar sobre a Antártida, as suas fronteiras podem se expandir até à Austrália, África do Sul e América do Sul.
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