Polícia prende no interior do Paraná suspeito de desviar dinheiro de 33 mil contas bancárias

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 05/07/2018
Polícia Civil do DF prendeu, em Umuarama, suspeito de desviar dinheiro de milhares de contas bancárias do Brasil - Foto: Reprodução/RPC

Um empresário de 49 anos, de Umuarama (noroeste do Paraná), foi preso nesta quarta-feira (4) sob suspeita de desviar dinheiro de milhares de contas bancárias de todo o Brasil. A investigação esteve sob a responsabilidade Polícia Civil do Distrito Federal (DF).

Conforme a policia, o empresário do ramo de transportes, Itamar Silva Pereira, acessava as contas das vítimas invadindo computadores com vírus e, depois, saqueava o dinheiro, de acordo com a polícia. Os agentes contaram que chegaram até ele monitorando endereços eletrônicos.

A investigação foi iniciada há um ano, a partir do registro de boletim de ocorrência por cinco vítimas do DF e por um banco.

Nos e-mails do suspeito foram encontrados dados de mais de 50 mil contas bancárias e senhas. A polícia diz que,em um mês, ele invadiu 33 mil contas de vítimas de todo o país, mas a polícia do DF não divulgou o valor do prejuízo causado.

Seis veículos, incluindo dois carros de luxo foram apreendidos
na casa do suspeito, em Umuarama - Foto: Reprodução/RPC

Além da prisão preventiva do suspeito, que é por tempo indeterminado, foram sequestrados seis veículos, dois deles de luxo. A polícia também apreendeu dois notebooks e celulares.

O empresário deve responder por furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. A polícia também suspeita que ele seja o líder de uma organização criminosa e vai investigar a participação de outras pessoas a partir dos equipamentos eletrônicos apreendidos na casa do suspeito durante a operação.

Defesa
O advogado Danilo Barbosa, que defende Itamar Silva Pereira, informou em nota que, até o presente momento, não obteve acesso à íntegra dos autos do processo.

"O investigado nega veemente os injustos fatos lhe atribuídos, sendo que permanecerá colaborando com a investigação e Justiça para esclarecimento da verdade", diz a nota.

Com informações da RPC - G1