Com a patente licenciada “Aparelho vibratório para aplicação de adesivo em substrato dental”, os professores doutores Alessandro Dourado Loguércio e Alessandra Reis, do Departamento de Odontologia geram royalties para a UEPG. A patente PI 0701883-5 A2 foi depositada, em 2007, em parceria com engenheiro Rafael Tiago Patzlaff, diretor administrativo da empresa Odeme Dental Research. A UEPG é co-titular da patente licenciada junto com Patzlaff, da Odeme, fundada em 2005, para buscar soluções inovadoras em acessórios, dispositivos e equipamentos para pesquisa médica e odontológica.
O diretor da Agência de Inovação e Propriedade (Agipi) da UEPG, Ricardo Ayub, diz que o invento se refere ao sistema eletromecânico para aplicação de sistemas adesivos nos substratos dentais. Ayub explica que os sistemas adesivos unem os substratos dentais e os materiais restauradores.
O diretor da Agipi relata que, com base na Lei de Inovação e na Resolução Universitária (nº 36, de 10 de dezembro de 2008, a titularidade da UEPG corresponde a 5% dos ganhos econômicos provenientes do licenciamento da patente. Segundo o professor, os valores obtidos por royalties serão assim destinados: 33% aos autores/criadores como incentivo; 34% à administração da UEPG; e 33% aos departamentos e unidades aos quais estão vinculados os autores/criadores.
Patentes e Empenho
Ao destacar o empenho da Agipi e dos pesquisadores da instituição, Ricardo Ayub registra que outras patentes já estão em acordo de cooperação com a Empresa Águia Sistemas de Armazenamento S/A – e que se encontram em fase de colocação no mercado. Trata-se das patentes BR 10 2013 033014-0; BR 10 2014 010968 4; e BR 10 2015 010337 9.
As pesquisas foram desenvolvidas por Sidnei Antonio Pianaro (Departamento de Engenharia de Materiais), Gino Capobianco (professor/pesquisador das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçú – Uniguaçú) e pelos ex-alunos da instituição Luiz Cezar Miranda de Lima Junior (Smart Sistemas Construtivos/Grupo Águia) e Willian da Maia (Águia Sistemas).
As patentes são denominadas “Fabricação de cimento geopolimético e seus materiais derivados a partir da reciclagem de vidros e outros materiais para utilização como materiais de construção civil”; “Placas geopoliméricas a partir de cargas minerais e vidro reciclado para utilização como placa ciementícia de construção civil”; e “Placa geopolimérica a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção”.
O diretor da Agipi ressalta que esses resultados são reflexos do empenho da Agência de Inovação da UEPG, que busca constantemente novas parcerias com o setor privado para que ocorra a transferência de tecnologia e licenciamento da criação inventiva.
As informações são do site da UEPG