Argentino de Bernardo de Irigoyen é acusado de 'comprar' crianças para sacrifício em ritual satânico

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 12/01/2018
Capa e máscara usadas por bruxo durante o ritual satânico com sacrifício de duas crianças - Foto: Álvaro Grohmann / Especial / CP

Um argentino natural de Bernardo de Irigoyen é apontado pela Polícia Civil como sendo um dos envolvidos em ritual macabro durante o qual foram sacrificadas duas crianças irmãs no Rio Grande do Sul. O homem - identificado como J. A. A., de 33 anos, teria levado as crianças da Argentina para o Brasil e as entregou para que fossem mortas no ritual macabro. Há informações de que ele teria "comprado" as crianças com um caminhão roubado no Brasil. J. A. A. está foragido.

As investigações continuam e pelo menos sete envolvidos já foram identificados, sendo que quatro já estão presos. Dentre eles está um dos filhos do feiticeiro. Confirma em vídeo do Correio do Povo a entrevista do Delegado de Polícia Civil responsável pelo caso, Moacir Fermino.

As duas crianças foram esquartejadas e tiveram partes dos corpos jogadas em estrada no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo. O delegado Moacir Fermino, da 2ª Delegacia de Homicídios da cidade, calssificou o crime como "bárbaro, horrendo e terrível".  

Ainda no dia 27 de dezembro, um "bruxo" que teria executado o ritual de sacrifício foi preso pela Polícia Civil. Ele é renomado na área e já andou por todas as partes do mundo, segundo Fermino. 

Entre os presos também está um homem que teria encomendado o ritual em busca de prosperidade nos negócios - e o filho dele, que teria participado de rituais em um templo satanista

Segundo a polícia, os sócios queriam trazer desenvolvimento e prosperidade aos negócios imobiliários, além de venda e compra de veículos. Para realizar o ritual macabro, um dos suspeitos que se autodenomina bruxo, teria exigido R$ 25 mil à vista, além das duas crianças de mesmo sangue.

Crianças decapitadas e esquartejadas
As crianças - irmãos por parte de mãe - teriam sido alcoolizadas, de acordo com o delegado, e depois foram decapitadas e esquartejadas. Há suspeita de que os participantes do ritual teriam bebido o sangue delas e ainda de que o menino e a menina teriam sofrido abusos sexuais.

Cinco horas para abrir cofre
Durante as buscas no templo, a Polícia Civil apreendeu a capa e uma máscara usada pelo bruxo durante o ritual e ainda documentos que comprovariam as atividades. Os materiais estariam em um cofre, que a Polícia demorou cerca de cinco horas para conseguir abrir. 

Com informações do Correio do Povo