Cansado, lobo-marinho faz pausa em praia do Paraná para buscar comida e escapar do frio 

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 20/07/2017
Lobo-marinho foi examinado por veterinários e depois retornou para voltar ao mar.= Foto: Reprodução/Facebook – LEC

Uma presença diferenciada foi registrada Balneário de Canoas, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado. Um lobo-marinho surgiu na areia e mobilizou as equipes do Laboratório 

A entidade divulgou detalhes sobre a situação em sua página no Facebook. O animal foi examinado por veterinário ainda na quarta-feira (20) e, como lobo-marinho estava em boas condições de saúde, foi devolvido ao mar.

Escapar do frio
Integrantes do LEC explicaram que o surgimento do lobo-marinho-subantártico no litoral do Paraná é relativamente comum nesta época do ano, pois o animal migra para tentar escapar do frio do seu local de origem, além de buscar comida em prais. 

A espécie habita principalmente as ilhas ao norte da Convergência Antártica, enquanto as colônias reprodutivas ficam localizadas entre o Atlântico Sul, o oceano Pacífico e o Índico.

Macho com 80 kg
O animal que surgiu na praia de Canoas tem origem subantártica, é macho, pesa 80 kg e tem comprimento total de 1,45 m. Apesar de magro, o que é normal para a espécie devido à migração, ele estava ativo e apto para voltar ao mar.

Cansaço
Ainda conforme o LEC, por causa do cansaço, é provável que o animal retorne às praias do Paraná para descansar. “Caso aviste o lobo-marinho, mantenha a área isolada e cachorros distantes, e nos avise para que possamos dar continuidade ao monitoramento deste animal. Nosso trabalho e as amostras coletadas auxiliam na avaliação da saúde do mamífero, na conservação da espécie e do ecossistema marinho”, detalhou a equipe do LEC.

O animal
Também chamado de lobo-marinho-do-peito-branco devido a sua coloração pardo-amarelado no peito, garganta e face, o animal tem um corpo robusto, com a cabeça pequena, focinho curto e largo e longas vibrisas faciais, os machos possuem o peito largo e espesso e um “topete” no topo da cabeça. 

Os machos maturos são consideravelmente maiores que as fêmeas, podendo chegar a 2 metros, enquanto as fêmeas chegam a 1,40 m.
A espécie habita principalmente as ilhas ao norte da Convergência Antártica, e as colônias reprodutivas são distribuídas entre o Atlântico Sul, oceano Pacífico e Índico. Alimentam-se basicamente de cefalópodes.