Atos de protesto são realizado em Curitiba e no interior do Paraná na manhã desta sexta-feira (30), assim como em todo o Brasil. Os manifestantes estão nas ruas de grandes cidades como Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Apucarana.
Em Curitiba e Região Metropolitana há protestos em frente diversas empresas contra as reformas trabalhistas e da Previdência e propostas pelo governo federal, do presidente Michel Temer.
Manifestantes interditaram a Rodovia do Xisto (BR-476), na altura do quilômetro 148, na região de Araucária (área metropolitana de Curitiba). O bloqueio aconteceu nas proximidades da Refinaria Getúlio Vargas (Repar). O grupo queimou pneus para a interdição da pista sentido Curitiba. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já há registro de congestionamento no trecho.
Manifestantes interditaram a Rodovia do Xisto (BR-476)
Foto: Divulgação
Em Londrina e Apucarana (norte do Estado), a manifestação acontece no centro dos perímetros urbanos. No início da manhã, manifestantes fecharam a saída do terminal de ônibus em Londrina, impedindo a saída dos veículos. Sem transporte, os passageiros deixaram o local. Já em Apucarana, centrais sindicais realizam manifestação com carro de som no anel central da cidade.
O centro da cidade também é o ponto de concentração dos manifestantes de Maringá (noroeste do Paraná). Movimentos sociais seguem em marcha de diversas regiões da cidade até o prédio do INSS, onde um ato será realizado. O sistema de transporte coletivo e as agências bancárias funcionam normalmente.
Manifestação no interior do Paraná
Foto: Kelly Morais / Rede Massa
Em Foz do Iguaçu (oeste do Estado), a greve de ônibus pegou os passageiros de surpresa. Os ônibus não saíram do Terminal de Transporte Urbano da cidade. Além disso, escolas e colégios não receberam alunos nesta sexta-feira. Os manifestantes se reúnem em frente ao Bosque Guarani.
Curitiba.
Em Curitiba, os metalúrgicos param as atividades por quatro horas, até às 9h, e se concentram nas portas das fábricas, de acordo com o Sindicato os Metalúrgicos da Grande Curitiba. Eles também participaram de passeatas na região das empresas, principalmente em Curitiba e São José dos Pinhais.
Os funcionários da Cavo, empresa que faz a coleta de lixo em Curitiba, não suspenderam as atividades, segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco). Os trabalhadores participam de manifestações nesta sexta-feira e recebem uma faixa amarela, para ser colocada no braço, como uma demonstração de solidariedade aos desempregados. Também foram distribuídos informativos com detalhes sobre as reformas trabalhista e da Previdência.
Os bancários de Curitiba e Região aprovaram a adesão à Greve Geral desta sexta-feira e, por isto, quem precisar das agências pode enfrentar dificuldades. O mesmo acontece entre os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFPR), além do Hospital de Clínicas.
Os professores da rede estadual de ensino também prometem participar da Greve Geral nesta sexta. A APP-Sindicato, que representa a categoria, está convocando os trabalhadores para uma mobilização no centro de Curitiba.
Manifestação dos petroleiros - Foto: Divulgação
Manifestação dos petroleiros - Foto: Divulgação
Os petroleiros também aderiram à mobilização. Funcionários da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, paralisam as atividades, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro). A categoria inicia também uma greve por tempo indeterminado contra a redução de postos de trabalho nas refinarias.
Manifestação dos trabalhadores da limpeza pública - Foto: Divulgação
Ato às 12 horas
Segundo as centrais sindicais, também participam dos atos desta sexta-feira servidores municipais, vigilantes, agentes penitenciários e trabalhadores da área da saúde. Está programado para 12 horas um grande ato das centrais sindicais no centro de Curitiba.