Suspeito de fazer empréstimos bancários em nome de policiais é preso pelo Cope

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 14/06/2017
Polícia apreendeu com Jorge Mendes dos Santos Costa, de 42 anos, vários documentos falsificados - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem foi preso na noite de terça-feira (13), no Centro de Curitiba, dentro de uma agência bancária no momento em que tentava fazer um empréstimo no valor de R$ 45 mil em nome de outra pessoa. De acordo com a Polícia Civil do Paraná, ele é suspeito de usar nomes de pelo menos três funcionários públicos, todos policiais militares (sendo um bombeiro) para consumar fraudes. A detenção foi realizada pelos policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

O delegado-titular do Cope, Rodrigo Brown afirmou a equipe policial chegou até o suspeito após uma denúncia anônima. “Este homem faz parte de uma quadrilha que atua em Curitiba e região há pelo menos dois meses. Esperamos que com a divulgação deste caso, outras vítimas possam aparecer”, disse Brown.

Durante a prisão em flagrante, a polícia apreendeu com Jorge Mendes dos Santos Costa, de 42 anos, vários documentos falsificados, entre dados pessoas, holerite de policiais, além de uma camisa do padrão da Polícia Militar, provavelmente para falsificar as fotos dos documentos.

No sequência das investigações, a equipe foi até uma empresa de financiamento para servidores públicos, localizada no Centro da cidade, e apreendeu outros documentos referentes a fraudes bancárias.

R$ 25 mil
Segundo a polícia, o homem preso fez um empréstimo no valor de R$ 25 mil em um banco na cidade de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Outras duas tentativas que não surtiram efeito: uma em Rio Branco do Sul, onde o banco não aprovou o cadastro, e uma no Centro de Curitiba, a que resultou na prisão.

“Ele recebia cerca de 10% dos valores dos empréstimos. O restante era repassado para o principal articulador da quadrilha, identificado como Osiel Nunes de Jesus, que terá sua prisão decretada nos próximos dias”, acrescentou o delegado.

Origem na mira
A agora a polícia vai investigar a origem dos documentos, uma vez que são sigilosos, como também descobrir a participação de outras pessoas no esquema criminoso. O homem preso responderá pelo crime de uso de documento falso e estelionato. Se condenado, poderá pegar de três a 11 anos de prisão.

Com informações da Sesp/PR