Entenda o que é Nióbio e Grafeno, propostos por Jair Bolsonaro como solução econômica para o Brasil

Autor: Da Redação,
terça-feira, 23/05/2017
Foto: Reprodução

O discurso do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), cotado para ser um dos possíveis presidenciáveis, varia dentre temas como o kit gay e a ser a favor do armamento até a obtenção e uso do nióbio e grafeno para impulsionar a economia nacional.

Alguns memes na internet brincam com o fato de Bolsonaro só se utilizar dessas palavras para se defender de ataques quando o assunto é economia. O ex-militar inclusive já declarou, que caso chegue a presidência colocará gente para cuidar de assuntos econômicos, pois ele não entende muita coisa do mesmo.

O material tão falado por Bolsonaro foi descoberto 1801 pelo inglês Charles Hatchett, o Nióbio é o mais leve dos metais refratários, é utilizado principalmente em ligas ferrosas, tão poderoso que é utilizado na escala de 100 gramas para cada tonelada de ferro.

A utilização do material varia em tubos de gasodutos, motores de aeroplanos, propulsão de foguetes até lentes ópticas, ele é altamente resistente às altas temperaturas e à corrosão, o Nióbio, número 41 na tabela periódica, é alvo de muitas polêmicas. Segundo divulgado o solo brasileiro seria rico nesse tipo de mineral, mas nada comprovado até o momento.

E O GRAFENO?

O grafeno que também é outro ponto de apoio a Bolsonaro é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, o grafite. Podendo ser substituta do plástico e também do sílicio, ou seja, o grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite. Na prática, o grafeno é o material mais forte (200 vezes mais resistente do que o aço), mais leve e mais fino (espessura de um átomo) que existe, segundo estudos da Universidade da Califórnia.

Mas há possibilidade no Brasil? De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, sim. O país está explorando minas de grafite em vários locais, juntamente com um Centro de Pesquisa, que dentro de dois anos poderá comercializar o material. 

Quem garante é o professor do departamento de física da UFMG, Daniel Cunha Elias, que participa de pesquisas do grafeno desde 2006. “Minas Gerais possui várias fontes de grafite. E com a criação do centro de pesquisa, saberemos como explorar.”, finaliza ele.