Trabalhadores protestam em todo o Paraná contra a Reforma da Previdência

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 08/03/2017
Em Apucarana os manifestantes se concentraram em frente ao INSS - Foto: Divulgação/whatsapp

A manhã desta quarta-feira (8) foi marcada no Paraná por manifestações populares contra Reforma da Previdência em Apucarana, Ivaiporã, Borrazópolis, Jardim Alegre, Maringá, Ortigueira, Rolândia, Curitiba e outras cidades do Paraná. Ônibus lotados com trabalhadores rurais foram para Maringá, participar de um manifesto contra as medidas proposta pelo governo Temer. Agências do INSS foram os locais escolhidos para concentração  dos manifestrantes. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também participou do protesto. 

Sebastião Rodrigues, presidente dos Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Borrazópolis (norte do Estado) disse que o objetivo era demonstrar para o governo federal que as propostas de mudança na aposentadoria do homem do campo são absurdas e inviáveis. "Estão querendo condenar os trabalhadores rurais a um tipo de escravidão velada", frisa Tião. 

Foto por Reprodução

Alterações
Entre as propostas de alterações estão a inserção do produtor na regra geral da reforma da Previdência. Os agricultores vão ter que contribuir de forma individual com uma alíquota sobre o limite mínimo da base de cálculo para o recebimento do benefício. Ou seja, pagar um boleto individual do homem, da mulher e dos filhos, a partir de 16 anos.  

Foto por Reprodução

Idade mínima de 65 anos
Com a reforma, os trabalhadores rurais terão uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria e não mais 55 para mulher e 60 para o homem, como é atualmente. Para ter direito, o homem do campo terá que comprovar 25 anos de contribuição ou atividade, e não mais 15 anos. A pensão por morte pode ser reduzida e não mais cumulativa, ou seja, se a mulher tem aposentadoria e o marido morre, ela não teria mais direito a pensão do falecido.

Com informações do radialista Ronaldo Alves Senes