A descoberta de uma planeta com o tamanho da Terra entusiasmou a comunidade científica em 2016. O Proxima B, como foi batizado o corpo celeste, orbita a estrela vizinha do Sol, a Proxima Centauri, situada a 4,2 anos-luz da Terra, e é o exoplaneta mais próximo de nós encontrado até hoje.
Tal descoberta despertou muito interesse na comunidade científica internacional, principalmente em relação ao potencial do Proxima B para abrigar vida. Esse interesse comum resultou em um acordo para ampliar a busca por astros no sistema estelar adjacente.
O European Southern Observatory (ESO) assinou um contrato com o Breakthrough Initiatives — programa criado em 2015 pelo físico Yuri Borisovich, fundador da Digital Sky Technologies; para angariar recursos e aprimorar o Very Large Telescope (VLT), montado no Chile.
Melhor qualidade de imagem
Desta forma, o instrumento VISIR (VLT Imagerand Spectrometer for Mid-Infrared) deve receber melhorias e ampliar a qualidade de imagem.
Tarefa difícil
Astrônomos ressaltam, no entanto, que encontrar um planeta habitável é muito difícil por causa do brilho da estrela hospedeira, que ofusca a visibilidade. Com as melhorias no VISIR, será possível diminuir a radiação e aumentar o sinal de possíveis astros semelhantes à Terra.
As informações são do portal Tecmundo