EUA apura se artefato em forma de OVNI achado no Canadá é a bomba atômica perdida em 1950

Autor: Da Redação,
domingo, 06/11/2016
Bomba nuclear Mark IV, jogada no Oceano Pacífico em 1950 após motores de um avião da força aérea norte-americana pegarem fogo durante treinamento. Fotografia: Globalsecurity.org

A Marinha do Canadá apura se um artefato encontrado junto à costa do Pacífico do país é uma bomba atômica perdida pelos EUA em 1950, conforme reportagem do The Guardian. A checagem acontece após a imprensa canadense divulgar a informação de que o mergulhador Sean Smyrichinsky se deparou com um estranho objeto em formato de OVNI junto ao arquipélago Haida Gwaii. Moradores do local, no entanto, acreditam que o homem pode ter encontrado a bomba atômica americana Mark 4, perdida pelos EUA.  "Eu estava apenas à procura de peixes, mas ao mergulhar encontrei a coisa mais estranha que eu já tinha visto e pensei naquele momento: encontrei um UFO", relatou Smyrichinsky. 

Em fevereiro de 1950, durante uma missão de treinamento na região, a tripulação do bombardeiro estratégico Convair B-36, da Força Aérea dos EUA, foi forçada a lançar uma bomba atômica ao Oceano Pacífico e a abandonar a aeronave após três de seus seis motores terem pegado fogo por motivos não informados. 

De acordo com o governo americano, a bomba, no entanto não estava equipada com uma carga de plutônio. Os militares dos EUA disseram na época que a bomba perdida era uma apenas cápsula manequim - embalada com núcleo de chumbo e não de plutônio, necessário para uma explosão atômica.

Grandes semelhanças
Conforme o The Guardian, após analisar imagens de arquivo da Mark 4 na internet, o mergulhador percebeu grandes semelhanças com o objeto encontrando por ele e decidiu relatar sua descoberta diretamente ao Ministério da Defesa do Canadá. Intrigados, os militares canadenses concordaram investigar o caso e agora planejam enviar navios da Marinha para a região apontada pelo mergulhador. Os especialistas pretendem descobrir se o objeto apresenta alguma ameaça para decidir se o mesmo terá que ser retirado do fundo do mar.