Assembleia de estudantes em Curitiba decide rumo das ocupações no PR

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 26/10/2016
Colégio onde acontece assembleia de estudantes em Curitiba nesta quarta – Foto: Banda B

Estudantes realizam uma assembleia para discutir os rumos das ocupações nas escolas do Paraná nesta quarta-feira (26). A assembleia acontece no Colégio Estadual Professor Loureiro Fernandes, no bairro Juvevê, em Curitiba. Caravanas do interior participam do encontro. A presença da imprensa não foi autorizada e a assembleia deve durar o dia todo. As ocupações começaram no dia 3 de outubro e hoje já são 851 escolas ocupadas, de acordo com o Movimento Ocupa Paraná. Já o governo do Estado afirma que algumas escolas já foram desocupadas.

O encontro reúne alunos da Capital e ainda do Interior do Estado. Representantes das ocupações foram escolhidos para opinar durante discussão. Pais e professores também participam do debate.

Estudante assassinado em colégio/maconha
Após da morte do estudante Lucas Eduardo Araújo da Mota, de 16 anos, na última segunda-feira (24), dentro da escola Santa Felicidade, ocupada por alunos, a pressão sobre o movimento cresceu

Ontem (25), alunos foram assaltados por bandidos armados que invadiram a Escola Juscelino Kubitschek, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. 

Maconha
Em Apucarana (norte do Paraná), um adolescente foi apreendido com maconha em escola na qual estuda e participa de ocupação. Antes, professores foram impedidos de entrar no local.Os estudantes protestam, principalmente, contra a Medida Provisória 746, que determina uma reforma no ensino médio no país.

Nota do movimento
O Movimento Ocupa Paraná explicou em nota que o objetivo a assembleia é “definir os próximos passos da Educação e também se os estudantes têm interesse em dialogar sobre as demandas especificamente do Paraná com o Governo do Estado”.

E acrescenta: “A desocupação de cada escola só acontecerá quando os estudantes na escola decidirem que ela deverá acontecer, e sabendo de todo esforço contra a PEC 214 e a MP 746, nós acreditamos que isso só irá acontecer após a derrubada das duas propostas”, explica a nota.

Com informações do portal Banda B