O astrofísico britânico Stephen Hawking voltou a fazer nesta semana uma declaração contundente sobre a possibilidade de vida inteligente em outros planetas. Hawking chamou a atenção da humanidade para a possibilidade de contatos com civilizações extraterrestres. Conforme o pesquisador, a humanidade deve ficar focada na busca de vida extraterrestre para ganhar tempo no sentido de desenvolver sistemas de defesa da Terra e seus habitantes.
Em seu novo espaço no portal CuriosityStream, o cientista adianta que seu projeto "Breakthrough: Listen" tem como finalidade principal a procura de vida extraterrestre. "Um dia os habitantes de Terra vão receber um sinal de um planeta similar. Mas não nos devemos apressar com a resposta", recomenda.
Segundo Hawking, o contato com uma civilização significativamente desenvolvida pode ser similar ao encontro de Colombo com os índios. "E os registros históricos atestam que esse encontro não foi nada bom para os índios", alerta o astrofísico.
Projeto de US$ 100 milhões
O projeto de Hawking "Breakthrough Initiatives" tem custo estimado em US$ 100 milhões. Um dos investidores é o milionário russo Yury Milner, coproprietário da empresa da Internet Mail.ru Group.
Diagnóstico de Esclerose
Hawking é responsável por muitos estudos de peso na área da Ciência. Quando tinha apenas 21 anos, ele foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. A doença foi, gradativamente, paralisando seus músculos de modo que, depois de quase 50 anos de diagnóstico, ele já não tem domínio sobre o próprio corpo. Apesar do grave problema de saúde, Hawking nunca deixou de estudar, é doutor em Física, casou-se, tem três filhos e um neto e já recebeu inúmeros prêmios na área científica, além de ser referência quando o assunto é Física e Cosmologia.
Universo ilimitado
Uma de suas maiores pesquisas diz respeito à teoria de que o Universo é ilimitado. Para explicar isso, Hawking usa como exemplo a própria Terra que, se imaginada em sua forma, não apresenta um começo ou um fim – é tudo uma coisa só. A única diferença é que o nosso planeta é tridimensional, enquanto o Universo se apresenta em 4D.
Com informações do The Guardian