Julian Assange, fundador do WikiLeaks, prometeu que nas próximas 10 semanas vai publicar "matérias pertinentes" sobre o tráfico de armas, o Google, a vigilância em massa, óleo, eleições norte-americanas e da guerra. Assange participou de um evento em Berlim, na Alemanha, para marcar os 10 anos de WikiLeaks, através de uma vídeo conferência, e garantiu que a sua organização vai continuar a ser uma plataforma para a publicação de documentos sigilosos dos EUA e outros governos, e instituições globais poderosas. Assange fez o anúncio do interior da embaixada do Equador em Londres, onde vive desde 2012.
O fundador do WikiLeaks aproveitou a data de décimo aniversário do site para recordar algumas das situações mais emblemáticas de revelações, tais como documentos sobre o campo de detenção na Baía de Guantánamo, Cuba, arquivos sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão, telegramas diplomáticos norte-americanos, e-mails do Partido Democrata, que foram publicados na véspera da convenção que grupo político na Filadélfia, entre outras divulgações.
Assange prometeu divulgar mais documentos antes da eleição 08 de novembro nos EUA. Ele também rejeitou os rumores de que os documentos relativos à eleição nos Estados Unidos visam prejudicar a candidata democrata Hillary Clinton. "Isso é tudo falso", garante.
Risada
O fundador do WikiLeaks riu quando lhe perguntaram se ele sentia uma afinidade pessoal com o candidato republicano, Donald Trump. Ele disse que sentiu uma "afinidade pessoal com todos os seres humanos" e acrescentou: "Hillary Clinton e Trump são duas pessoas atormentados por suas ambições."
As informações são do portal nytimes.com