PhD em Ciências Ambientais cria miniestação de tratamento de esgoto com energia solar

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/07/2016
Rodrigo Berté diz que a miniestação é uma das soluções possíveis para o problema. Foto: Divulgação

A despreocupação que muitas pessoas demonstram em relação ao descarte de dejetos em parques e unidades de conservação sempre preocupou o professor curitibano, PhD em Educação e Ciências Ambientais, Rodrigo Berté.

Esta inquietação foi o passo inicial para que Berté procurasse uma solução para acabar ou, pelo menos, amenizar a prática de descarte irregular. Quatro anos de estudo resultaram em uma miniestação de tratamento do esgoto movida a energia solar, que não utiliza produtos químicos.

O sistema consiste em uma placa solar que gera energia suficiente para fazer girar duas colmeias feitas de um plástico, que possibilita, por meio do movimento constante, o tratamento biológico e a formação de bactérias que degradarão o material sólido e melhorarão a qualidade para o lançamento em rios, parques e florestas. 

Para Berté, a miniestação é uma das soluções possíveis para o problema crônico de saneamento que temos no país Um protótipo da miniestação de tratamento de esgoto está em teste há cerca de 30 dias em uma unidade de conservação com 70 mil metros quadrados em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina (SC). (Com informações da Gazeta do Povo).