Quadrilha liderada por presidiário é desarticulada no Paraná

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 24/06/2016
Líder comandava as ações de dentro de uma penitenciária do Estado. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma organização criminosa suspeita de tráfico de drogas e roubos foi presa nesta sexta-feira (24/06) durante a Operação Jacó da Polícia Civil de Paranavaí, região Noroeste do Paraná. Sete pessoas foram presas e outras duas pessoas acabaram detidas em flagrante por tráfico de drogas.De acordo com as investigações, esta facção criminosa agia na cidade de Paranavaí e o homem apontado como líder comandava as ações de dentro de uma penitenciária do Estado. 

Era o presidiário quem determinava os locais na cidade que poderiam ser comercializadas as substâncias entorpecentes.Durante a operação desta sexta, os policiais cumpriram ainda 13 mandados de busca e apreensão quando foram encontrados maconha, cocaína, equipamentos para embalar os entorpecentes e celulares com mensagens e fotos comprovando o crime de tráfico. 

Na chácara de um dos alvos da operação, foi encontrado um quilo de maconha enterrado. Como a propriedade possui três mil metros quadrados, as buscas continuam.Desde o início das investigações, em dezembro de 2015, foram efetuadas outras oito prisões, totalizando 15 envolvidos na organização criminosa. 

A polícia suspeita que um dos integrantes desta quadrilha tenha participação no homicídio de Natan Henrique de Almeida Araújo, ocorrido em setembro de 2009, em Paranavaí.A Operação Jacó começou no fim no ano passado com objetivo de combater os crimes de tráfico de drogas e roubos na cidade de Paranavaí, priorizando as ocorrências no bairro Jardim Morumbi. No decorrer das investigações, os outros membros da quadrilha foram identificados e acabaram presos durante a operação deflagrada nesta sexta-feira (24).

“A ação policial de hoje (24) encerraria a Operação Jacó. Contudo, com o material recolhido, novas apurações serão realizadas e possivelmente haverá desdobramentos se comprovados fatos novos ou indícios da existência de outros membros que ajudaram ou apoiaram o trafico, roubo e homicídio”, afirmou o delegado-chefe Luiz Carlos Mânica.