No mesmo dia em que a Petrobras anunciou reajuste de 18,8% no preço da gasolina - conforme divulgado nesta quinta-feira (10) - o litro do combustível já é encontrado por até R$ 7,19 em Arapongas. Ao que tudo indica, o aumento nada mais é o custo da guerra na Ucrânia que chegou ao bolso do consumidor brasileiro.
Conforme dados do aplicativo de pesquisa Menor Preço, o custo da gasolina comum em Arapongas varia entre R$ 6,48 e R$ 7,19. Na cidade vizinha, Apucarana, o litro da gasolina ainda não tinha rompido a barreira dos R$ 7, até às 15h30. Conforme o Menor Preço, o valor do combustível varia de R$ 6,48 a R$ 6,89.
Conforme anunciado pela estatal, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro a partir desta sexta-feira (11). “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, informou o comunicado da empresa.
E não é somente o preço da gasolina que vai subir. A Petrobras também anunciou reajuste de preços de venda do diesel e do gás liquefeito de petróleo, o popular gás de cozinha para as distribuidoras. Para o diesel, o preço médio de venda para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro”, diz a nota.
Para o gás, de acordo com a empresa, o último ajuste de preços vigorou a partir de 9 de outubro do ano passado. A partir de amanhã, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.
“Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”, afirmou a companhia. Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras informou que decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, fazendo monitoramento diário dos preços de petróleo.
“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, disse o comunicado.
Por, redação Tnonline e Agência Brasil