Paraná registra mais 10 óbitos por dengue; 1 foi em Arapongas

Autor: Da Redação,
terça-feira, 14/06/2022
Arapongas agora soma três mortes por dengue

O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma a morte de mais dez pessoas no Paraná pela doença e eleva para quase 97 mil o número de casos confirmados. Os dados são do 42º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022. Um dos óbitos aconteceu em Arapongas.

De acordo com a saúde de Arapongas, a vítima é um idoso de 93 anos. Agora o município soma três mortes por dengue. Existem na cidade 2.365 casos positivos (sendo 2.334 autóctones e 31 importados); 5.312 notificações; 51 casos em investigação e 2.896 negativos. 

O coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini, alerta para os cuidados e ações preventivas. “ Infelizmente registramos um novo óbito. É importante mantermos as ações de combate, juntamente com toda a população. As baixas temperaturas dificultam a proliferação do mosquito, mas os cuidados devem ser mantidos. Acreditamos que o número de casos e notificações caiam nas próximas semanas”, disse.

Paraná:

Os dez novos óbitos somam-se aos 41 já existentes, totalizando 51 mortes por dengue no Estado. As mortes ocorreram entre os dias 7 de março e 11 de maio de 2022, em Pato Branco (2), Verê (2), Medianeira (1), Umuarama (2), Arapongas (1), Cambé (1) e Ribeirão do Pinhal (1). São três mulheres e sete homens, com idades entre 28 e 93 anos, sendo que cinco deles tinham comorbidades.  

Até o momento, são 211.229 casos suspeitos, com 96.956 confirmações, em 349 municípios, ou seja, em 87,46% dos municípios paranaenses, sendo que 315 registraram autoctonia, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência.

“Estamos há cerca de 45 dias para fechar o período sazonal epidemiológico da dengue. Temos de continuar a monitorar e remover potenciais criadouros para evitar a proliferação do mosquito”, alertou o secretário de Estado da Saúde, César Neves. 

Nossas equipes seguem em alerta e combatendo o vetor Aedes Aegypt, uma vez que o mosquito também é responsável, além da dengue, pela zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e 19 casos de febre chikungunya foram confirmados, sendo 4 autóctones e 15 importados.